III Mostra de Cinema ‘Québec em Casa’

24 a 30/06 

  • No CCSPLAY
  • Grátis
  • Classificação Indicativa: 14 anos

Bonjour! Pelo terceiro ano consecutivo, o Escritório do Québec em São Paulo, representação oficial do Québec no Brasil desde 2008, promove uma mostra digital de cinema para celebrar a Data Nacional do Québec, no dia 24 de junho. Importante pólo cinematográfico na América do Norte, o Québec é referência em cinema de qualidade, produção e efeitos especiais. 

Esta mostra abarca diversas características desse mercado cinematográfico e da sociedade quebequense: filmes premiados internacionalmente, produções dos povos autóctones do Québec e temas variados que sublinham a interculturalidade nacional. Beans é baseado em fatos reais e se passa em uma comunidade autóctone do Québec nos anos 1990; Fabuleuses é uma comédia que discute questões como igualdade de gênero e os perigos das redes sociais; Máfia S.A. traz o cenário das gangues de Montréal e os dramas de uma famiglia do mundo do crime; Antigone é baseada na tragédia grega Antígona e retrata a vida de uma família de imigrantes do Oriente Médio no Québec. Por fim, os curtas Shippu, Wearing my culture e Kanockatonanok são produções 100% autóctones de povos indígenas do Québec, do estúdio Wapikoni mobile. A mostra é realizada em parceria com o Centro Cultural São Paulo (CCSP), na plataforma CCSPlay, cada obra ficará disponível por 72h. 

Bon visionnement!

Confira as sinopses abaixo:

Beans – a pequena guerreira, de Tracey Deer Beans

Québec, 2021, 92 min, 14 anos 

Baseado em eventos reais, relata o confronto de 78 dias entre duas comunidades Mohawk e as forças governamentais em 1990 no Quebec. 

Sobre o filme: O comovente drama de Tracey Deer é baseado em sua própria experiência de sobrevivência à terrível Crise de Oka de 1990, um capítulo sombrio da história canadense. A Crise de Oka foi um conflito armado de 78 dias entre manifestantes Mohawk e o governo canadense. Em “Beans”, Deer transformou a experiência mais dolorosa de sua vida em uma história humana vital, expondo de forma inabalável o racismo e a discriminação que as comunidades indígenas ainda enfrentam até hoje.

Fabuleuses, de Mélanie Charbonneau Fabuleuses

Québec, 2019, 112 min, 14 anos

Laurie só pensa em ser fabulosa. Clara é uma influenciadora social que vive pelos “likes”, e Elizabeth só pensa em ir contra tudo. Juntas, as três amigas querem viver o verão de todas as possibilidades, experimentando de forma caótica os paradoxos da vida de toda jovem moderna. 

Sobre o filme: Fabulous é uma comédia leve sobre três jovens mulheres. É um olhar divertido sobre os paradoxos que as mulheres jovens enfrentam em um mundo onde o valor depende de quantas “curtidas” você recebe online.

Máfia S.A., de Daniel Grou Mafia Inc

Québec, 2020, 143 min, 16 anos 

Em Máfia S/A, os Gamache fazem parte de uma linhagem de alfaiates que veste, há três gerações, os mafiosos da família Paternò. Sem maiores conflitos, seus filhos vivem no mesmo bairro e frequentam as mesmas escolas. Mas, quando Sofie Gamache (Mylène Mackay) fica noiva de Patrizio (Mike Ricci), o caçula dos Paternò, as relações entres os clãs começam a ficar complicadas. 

Sobre o filme: Este sólido drama de máfia é baseado no best-seller dos jornalistas Andre Cedilot e Andre Noel, que tinha o subtítulo auto explicativo de “The Long, Bloody Reign of Canada’s Sicilian Clan”.

Antigone, de Sophie Deraspe 

Québec, 2020, 109 min, 14 anos 

Antigone (Nahéma Ricci) é uma adolescente que vive uma vida tranquila em um bairro de classe média de Montreal. A tragédia atinge sua família quando o irmão mais velho de Antigone, Etéocle (Hakim Brahimi), é injustamente assassinado pela polícia durante a prisão de seu irmão Polynice (Rawad El-Zein), um traficante de pequeno porte. Com um irmão morto e o outro preso, e sendo ameaçados de expulsão para o seu país de origem, a família está mais dividida do que nunca e Antigone decide arriscar o seu próprio futuro pela preservação de sua família. 

Sobre o filme: Empolgante, poderoso e atual, Antígona é uma livre adaptação da tragédia grega de Sófocles, a situando na Montreal contemporânea. É o filme mais recente da aclamada roteirista e diretora quebequense Sophie Deraspe (The Wolves, The Amina Profile), que volta à direção com um poderoso drama familiar sobre a atual experiência de refugiados e imigrantes na América do Norte.

Coletivo Wapikoni Mobile 

Wapikoni Mobile é uma organização sem fins lucrativos com sede em Montreal, Québec, que realiza workshops educacionais e exibições de filmes para conscientizar e educar o público em geral sobre as culturas, questões e direitos indígenas. A cada ano, uma média de 300 jovens participam das oficinas criando 50 curtas-metragens e 30 gravações musicais. Wapikoni Mobile visitou mais de 29 nações indígenas no Canadá e no exterior (incluindo Chile, Peru, Bolívia, Panamá e Finlândia), e o programa já produziu mais de 1.000 curtas-metragens e 600 gravações musicais dando voz a mais de 4.000 jovens indígenas. 

Curtas Wapikoni Mobile:

Kanockatonanok, de Nicolas Jimy Awashish

Québec, 2019, 5 min, livre 

Feito inteiramente de fotografias, Kanockatonanok é uma viagem noturna impressionista pela vila Atikamekw de Opitciwan.

Wearing my culture, de Olivia Lya Thomassie

Québec, 2018, 3 min, livre 

Indivíduos nas comunidades inuítes se orgulham de fazer e usar roupas de inverno. A diretora Thomassie olha para os laços que são criados dentro da família, cultura e meio ambiente através da criação destas roupas.

Shipu, de Shanice Mollen-Picard e Uapukun Mestokosho Mckenzie

Québec, 2018, 5 min, livre

Um poético documentário sobre a importância de proteger os rios e o modo de vida dos povos originários.

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